Em O Avô de Ndandala, as memórias ganham voz, cor e afeto. Ndandala, uma menina curiosa e sensível, narra as lembranças de seu avô Teo — um homem que viveu à beira do porto, lugar de chegadas e partidas, onde as histórias se entrelaçam como correntes de maré.

Acalanto é um livro que embala com palavras, música e afeto. Escrito por Renato Gama e ilustrado por Amora Moreira, a obra convida o leitor a entrar num tempo de delicadeza, onde o amor é cantado, o cuidado é partilhado e o descanso é um gesto de resistência.

Escrito pelo Coletivo Luderê Afrolúdico e ilustrado pelo artista Paulo Chavonga, O Mundo de Kiese é uma obra sensível e potente sobre identidade, ancestralidade e amor. O livro convida leitores de todas as idades a reconhecerem a beleza das diferenças e a força dos laços que nos unem.

Quantas coisas podemos aprender num passeio com a escola? No Maior museu do mundo o protagonista embarca numa visita a um Museu de Arte com seus colegas e sua professora, num cenário urbano de muitas cores e vidas. Cada um tem sua própria história, mas quais são as histórias contadas pelas obras de um museu?

Abrindo novos caminhos na já consagrada Coleção Gato Letrado, Infâncias e leituras – Presenças negras e indígenas na literatura infantil desenha novos passos numa construção incessante para um novo mundo. Como apregoa a organizadora: “Seguimos tendo o registro escrito como ato revolucionário e intergeracional de pessoas indígenas, negras e brasileiras que agem com pés e alma fincados no passado e flechas armadas no presente, mirando o futuro”.

Silvia Castrillón se tornou, desde a publicação de O direito de ler e de escrever em português, em 2011, uma referência para quem pesquisa e trabalha com bibliotecas no Brasil. Sua insistente afirmação da importância da leitura e da escrita em sociedades democráticas, e das bibliotecas como instrumento de construção desse direito, são uma constante em sua produção. Com Biblioteca na escola, a autora se volta para o espaço escolar, refletindo sobre educação, leitura literária e mediações, em contraposição a discursos fáceis e, por isso, sedutores, mas improdutivos, sobre o tema. Sua publicação é, sem dúvida, um passo à frente no debate sobre a ação bibliotecária no país, aprofundando diálogos com bibliotecárias, professoras e gestoras escolares.