O extenso trabalho da bibliotecária, autora e editora colombiana Silvia Castrillón sempre esteve respaldado pela atividade intelectual e pelo compromisso social, ambos dirigidos à reflexão sobre a responsabilidade política que os bibliotecários e educadores têm frente à promoção da leitura e da escrita, que, para ela, são práticas culturais fundamentais para a inclusão das pessoas na sociedade, assim como as bibliotecas escolares e públicas são instituições imprescindíveis para superar os obstáculos sociais que impedem o desenvolvimento da Colômbia e América Latina.
Silvia Castrillón liderou em seu país a criação de importantes entidades como a Asociación Colombiana para el Libro Infantil y Juvenil (ACLIJ), pioneira na reflexão e promoção da leitura e da escrita na Colômbia, e a Fundalectura, por meio da qual dirigiu quatro congressos colombianos, um latino-americano de leitura e organizou o 27º Congresso Mundial da IBBY.
Foi consultora de organismos internacionais como Unesco, OEA, Secab, Cerlac e Nações Unidas sobre bibliotecas públicas, livros para crianças e jovens e políticas públicas para a promoção da leitura e da escrita. Atuou também como membro da comissão de jurados do Prêmio da Unesco de Livros Infantis para a Tolerância, do Prêmio Hans Christian Andersen.
Atualmente dirige a Asolectura, por meio da qual iniciou um amplo debate sobre a importância da mobilização e participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas que reconheçam e respondam pela promoção do direito de ler e de escrever de todos os cidadãos. Faz parte também do grupo de especialistas ibero-americanos da OEI nos temas leitura e bibliotecas escolares.
Participa ativamente como conferencista de inúmeros congressos internacionais sobre literatura infantojuvenil e bibliotecas, com trabalhos apresentados e publicados em diversos países como Espanha, França, México, Brasil, Argentina, Equador, Venezuela e Colômbia.
O direito de ler e de escrever é seu primeiro livro traduzido no Brasil.